segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Tensão, Emoção e o Orgulho de Ser Rubro-Negro!!!






Foram 17 anos, longos 17 anos da ultima conquista do meu amado Flamengo no Campeonato Brasileiro. Mais estranho ainda, foi num ano em que eu não tinha a menos esperança de ser campeão brasileiro, e acredito que ninguém acreditava que seria possível. Mas o impossível aconteceu, e mesmo depois de um primeiro turno mediano, o segundo turno veio para mudar os rumos da grande nação Flamenguista. Embora tenhamos tropeçado em alguns jogos, enfrentamos e ganhamos dos principais clubes do Brasil, passamos pelo São Paulo, Palmeiras, Atlético Mineiro, Corinthians, Santos, etc, rumo ao tão esperado título.

Um ponto foi fundamental, a efetivação do Andrade como técnico, um cara que assim como o Zagallo e o Carlinhos jogou pelo Fla, e mais do que isso, foi ídolo como jogador, e agora deu sua cara a tapa para mostrar que o Manto Sagrado que é a camisa do Flamengo é muito mais importante que qualquer camisa de qualquer time do mundo. Com o Andrade no comando o time se estruturou, encontrou uma forma de jogar, ofensiva, bonita, que não dependia exclusivamente da boa atuação dos laterais, como acontecia até então.

Junto com o novo técnico, as contratações de novos jogadores foi também fundamental para o time. Sofremos muito com a saída do Ibson, mas para o lugar dele foi contratado um grande cara, que fez o gol mais importante, pra mim, da história do Fla. Um sérvio que todos já tratavam como velho e acabado, e, calando a boca do mundo, detonou, simplesmente DETONOU na meia-cancha do Flamengo. Também ao grande Pet devemos esse título. Junto no meio de campo veio o chileno Maldonado, e foi ele quem resolveu a marcação no meio, facilitou e muito a vida dos zagueiros. E quando o Fla precisava recuperar a posse de bola, lá estava o Willians para fazer o trabalho. Na zaga, Angelim (o herói do Título) e o Álvaro eram xerifes que protegeram com maestria a meta do FANTÁSTICO goleiro Bruno.

E o Imperador? Faltam palavras pra falar sobre ele. Junto com o fiel escudeiro Zé Roberto aterrorizaram as defesas dos outros times. Não tivemos o melhor ataque do campeonato, mas tivemos o ataque campeão, e o artilheiro, o IMPERADOR ARTILHEIRO, esse sim, verdadeiramente flamenguista, que redescobriu o prazer de jogar futebol no time do coração, e a felicidade de conquistar o principal título nacional junto com a torcida que tanto ama, e que tanto o ama.

Como eu disse no começo do post, foram 17 anos de espera. Nesse meio tempo o Fla ganhou muuuuuitos títulos, Copa do Brasil, Taça Sulamericana, Torneio Seletivo pra Libertares (contra o São Paulo, nao lembro o nome) vários Cariocas, sendo dois Tri-campeonatos. Mas nenhuma conquista, com exceção do título Carioca de 2001, teve o mesmo valor e a mesma emoção de ser CAMPEÃO BRASILEIRO. E somos campeões de novo, e os adversários que se segurem, porque tenho certeza que não vamos parar por ai.

Não posso deixar de agradecer ao Grêmio por este ultimo jogo. E digo isso não pelo que muito se especulou antes da partida, onde quase todos pensavam que o Grêmio ia entregar o jogo pra prejudicar o Internacional. Agradeço por terem feito justamente o contrário, por terem dificultado as coisas ao Flamengo, mostrando assim a grandeza deste time, que soube superar as dificuldades e brilhantemente sagrar-se CAMPEÃO BRASILEIRO DE 2009!!!

E como canta em todos os jogos a maior e mais linda torcida do mundo

"Tu és time de tradição
Raça, amor e paixão
Oh meu MENGO!

Eu sempre te amarei
Onde estiver estarei
Oh meu MENGO!!!"


quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Otimismo, gritaria pela casa, e as músicas que mais me animam no mundo!

Sabe aquele momento em que toca uma musica, seja na radio, no seu MP3, ou mesmo quando você coloca aquele CD específico pra tocar, e um sentimento de felicidade ocupa seu ser que te da vontade de cantar a música junto, berrando, pulando pela casa. Ou quando aquela música te tira de um marasmo que domina sua vida e te dá aquela animada providencial. Então, na lista abaixo estão relacionadas as músicas que, mesmo nos dias mais tristes, me deixam mais feliz. A ordem em que elas estão listadas não significa a minha ordem de preferência, apenas estão colocadas na ordem em que apareceram na minha memória. Para deixar claro, não sigo nenhum padrão para escolher essas musicas, algumas estão aqui pela letra, outras pela melodia, outras por alguma lembrança que ela remete. Escutem as musicas a seguir, quem sabe não entra na lista de vocês também.


Bon Jovi – Someday I’ll be a Saturday Night


Rock de Arena, ou Pop grudento? Com certeza muito dos dois, mas ah, Bom Jovi não é uma das maiores bandas do mundo à toa. Essa musica está nesta lista principalmente por colocar de forma metaforizada um sentimento que de tempos em tempo insiste em se apoderar de mim. “Me sinto como uma segunda-feira, mas um dia serei um sábado a noite!” otimismo ever =D



http://www.youtube.com/watch?v=PkZ2xGf5CTA



Mika – Grace Kelly


Primeira do Mika que eu ouvi, e foi em uma viagem muito foda pra Curitiba. O clipe é fodástico, e representa bem essa vontade de sair pulando pela casa com a música no ultimo volume.


http://www.youtube.com/watch?v=zjxDRWiyMbU


Queen – Don’t Stop Me Now


A mais animada e animadora das músicas do Queen, “não me pare agora, porque estou num momento feliz”, não preciso acrescentar nada, Freddie Mercury fala tudo.


http://www.youtube.com/watch?v=58CJih1iYC0


Coldplay – Shiver


Minha música preferida no mundo todo nesse ano, hehehe. Não importa o momento, me anima na hora.


http://www.youtube.com/watch?v=LpwW4iraV3Q


Led Zeppelin – Rock and Roll


Meu pai sempre me falava pra escutar Led, até que um dia eu peguei o Vinil do “The Song Remains the Same”, que começa com essa música. Minha cabeça explodiu na hora, estava ouvindo uma das coisas mais incríveis que eu já ouvi na vida. Nenhum solo de bateria supera os dois que tem nessa música.


http://www.youtube.com/watch?v=owmrpWyTdxQ


Avril Lavigne – Mobile

Sempre que escuto essa música, me vem uma imagem na cabeça: “MP3 no ouvido, mochila nas costas, all star vermelho no pé, e uma caminhada animada sem rumo”. Um dia faço isso.


http://www.youtube.com/watch?v=tltl4H8WHCg&feature=related


Paralamas do Sucesso – Trac-Trac


A versão original dessa música é do argentino Fito Paez, mas nada supera a versão dos Paralamas, principalmente quando vejo o DVD que eles gravaram depois da recuperação do Herbert. Já adorava a música, gosto ainda mais


http://www.youtube.com/watch?v=f7y8QGO3XZc


R.E.M. – The Great Beyond


Essa está aqui por me lembrar de uma das melhores noites da minha vida. Escutar essa música é me transportar direto para a noite do dia 05 de novembro de 2008, em Porto Alegre, onde vi o show desta incrível banda. E melhor, depois de olhar exaustivamente o set-list dos show da turnê, e perceber que eles não estavam tocando esta música, foi umas das maiores surpresas da minha vida quando o Michel Stipes fala “And this song is The Great Beyond!”. Nunca gritei tanto, hehehe.


http://www.youtube.com/watch?v=k_JnCWT-_O8&feature=fvsr


Nenhum de Nós – Vou Deixar que você se vá


Vi uns 8 shows do Nenhum de Nós, e em todos eles o ponto alto é essa música. Melhor ainda quando estou acompanhado dos meus amigos e amigas fanáticos pela banda como eu.


http://www.youtube.com/watch?v=myqjz6p53-c



terça-feira, 17 de novembro de 2009

Epinefrina, Mind-games e a minha lista de séries preferidas!!!

Terceiro post e o primeiro Top 10 do blog, primeiro de muitos provavelmente. Escolhi falar sobre as minhas séries preferidas porque elas são parte muito importante da minha vida atual. Quando estou triste, entediado, chateado, cansado de estudar (coisa rara, mas acontece) ou simplesmente sem nada pra fazer, é a elas que eu recorro. Troquei de aparelho de DVD pra poder acompanhá-las com maior freqüência. Toda vez que tenho um dinheirinho sobrando lá vou eu comprar mais um box para abastecer minha coleção. Enfim, atualmente estas singelas séries são responsáveis por alguns dos meus momentos de maior diversão. Fica ai meu Top 10 de séries preferidas, todas elas extremamente recomendadas pela minha humilde pessoa.

10º Lugar: Harper’s Island

Série com apenas uma temporada, com início, meio e fim em seus 13 episódios. Por que ela ficou com o 10º lugar? Sempre gostei de histórias onde o mistério é a principal atração. Nesta série, um grupo de pessoas se reúne numa ilha para celebrar o casamento dos personagens Henry e Trish. Acontece que a ilha tem uma história curiosa, alguns anos antes uma série de assassinatos ocorreram na ilha, e uma das vítimas foi a mãe da protagonista Abby Mills, que voltara a ilha depois de alguns anos para o casamento dos seus amigos. Os preparativos vão acontecendo e aí vem o interessante, pessoas relacionadas ao casamento começam a morrer uma a uma, e ninguém, nem o espectador sabe quem é o assassino.
O suspense é o grande trunfo da série, que junto às reviravoltas do roteiro prendem o espectador diante da TV a espera do que vai acontecer à seguir, ou de quem vai ser o próximo a morrer.

9º Lugar: Two and a Half Man

Devo confessar que não vi muitos episódios desta série, nem ao menos acompanhei seguidamente nenhuma temporada. Contudo, ela ocupa esse lugar na lista por ser uma das séries mais engraçadas que eu já vi. A relação dos personagens é hilária, e não como dizer qual dos três protagonistas é o melhor, eles tem uma química impressionante. Além do que, é superlegal poder ver os astros de Top Gang semanalmente na telinha

8º Lugar: Prison Break

Até onde uma pessoa pode ir para salvar a vida de alguém que ela ama? Michael Scofield tatuou o corpo todo, foi preso e planejou a fuga de uma cadeia mais impressionante da história do entretenimento audiovisual. Juntando ação, suspense, aventura, comédia (em poucas partes, mas tem), drama, enfim, tudo que tem direito, a série faz os espectadores comerem os dedos esperando os próximos capítulos.
PS: Só vi a primeira e segunda temporadas, caso alguém comente, sem Spoilers, OK???

7º Lugar: Californication

A história de um grande escritor em decadência que é contaminado por todos os bons e velhos pecados que Los Angeles podem oferecer. Tem consumo de drogas, sexo quase explícito e, principalmente, coloca em discussão a vida e todas suas angustias e preocupações. Logo, autoreflexões a cada fim de episódio.

6º Lugar: The Big Bang Theory

A série nerd, feita por nerd’s e para nerd’s. Hilária, essa é a palavra que define perfeitamente essa série. O mais interessante é que cada vez mais pessoas estão descobrindo seu lado nerd assistindo as “aventuras” de Sheldon, Leonard, Haj, Howard e a linda e maravilhosa Penny. Inclusive, é justamente na relação entre Leonard e Penny que mora a esperança de todos os nerd’s do mundo de encontrar e conquistar sua “princesa encantada”, hehehe. Identificação forte com todos os personagens e as piadas mais memoráveis da televisão colocam essa série no meu Top 10

5º Lugar: Dexter

Meu Serial Killer preferido! (caiu uma lagrima dos olhos do Hannibal Lecter agora, hehehehe). É uma característica pós Star Wars que as pessoas gostem mais do vilão da história do que do good Guy, mas o Dexter não se enquadra nessa categoria, porque mesmo sendo um assassino frio e metódico, ele tem seu código, que o impede de matar pessoas inocentes. Ele age como uma espécie de lixeiro social, retirando da rua criminosos que o falho sistema de justiça não consegue manter atrás das grades. Para conseguir manter seu “passageiro sombrio”, como ele mesmo chama, escondido ele desenvolveu uma capacidade enorme de se socializar com as pessoas, mesmo que isso seja estranho pra ele. A série esta na quarta temporada, e sei que em algum momento sua identidade secreta vai ser revelada e alguma merda vai acontecer, mas até lá, quero me divertir muito ainda com essa grande história.

4º Lugar: Smallville

Eu tinha esquecido o quanto eu gosto dessa série, mas em algum lugar da minha cabeça ela estava guardada esperando para ser resgatada para voltar com tudo. Minhas duas ultimas aquisições foram os boxes da 6ª e 7ª temporada, e com elas voltou toda a empolgação que me acompanhou entre os anos de 2004 e 2006. Acho que por nunca ter gostado do Superman fiquei tão fã dessa série. Ela faz uma leitura bem diferente dos filmes e séries do homem de aço feitas até então. Eles arriscaram e colocaram Clark e o Lex convivendo desde a adolescência o kriptoniano, e é na relação dos dois que mora o grande trunfo da série. A história de amor entre Clark e Lana irrita mas ao mesmo tempo te prende, pois é nela que mora a humanidade do nosso herói. Smallville tem alguns dos melhores diálogos que eu já vi, e mesmo achando que eles já deveriam ter terminado a série, vou assisti-la até o fim.
PS: Vi até o final da 6ª temporada, logo, sem spoilers nos comentários, Agradecido!

3º Lugar: Supernatural

Sou extremamente medroso em relação a assuntos sobrenaturais, contudo, eles me interessam muito. Supernatural conta a história dos irmãos Dean e Sam Winchester em sua caçada à criaturas sobrenaturais e a busca pelo conhecimento do seu passado. O carisma dos personagens, o humor da série, os cagaços que levei, e a trilha sonora fodástica e o roteiro muito, mas muito bem escrito, fazem desta série a 3ª no meu Top 10.

2º Lugar: Lost

Não tem o que falar desta série, só assistindo mesmo pra entender o quão foda ela é. É sério, são tantos detalhes que fica impossível explicar pra uma pessoa o que é Lost. Quando se fala de roteiro bem trabalhado, nada supera Lost, tudo foi minimamente calculado, e um fato que aparece na 5ª temporada faz o expectador automaticamente lembrar de um episodio lá da 1ª temporada. A 6ª e última temporada vem ai, aguardo ansiosamente pela estréia, e tenho certeza em dizer, já sinto saudade!

1º Lugar: House

O médico mais querido do mundo, e também o mais arrogante, prepotente e presunçoso que existe. Ele é tudo o que eu odeio num médico, (tirando sua incrível e incomparável competência, claro) mas mesmo assim é meu personagem preferido do mundo todo. Já chorei vendo House, já ri vendo House, já fiquei 10 minutos com a mão na cabeça sem acreditar no que estava vendo assistindo House. Em resumo, pra mim, é a série perfeita. Não tem episódio ruim, não tem personagem ruim, eu juro, não tenho o que falar mal dessa série.
Recomendo com todas as minhas forças, e vou correndo pra casa pra ver o sétimo episódio da sexta temporada que acabou se sair!

Menção Honrosa: Band of Brothers

Segunda Guerra Mundial é a minha paixão. Escolhi a minha carreira por causa da 2ª GM. E eis que o grande Tom Hanks, junto com o quase tão grande Spielberg, embalados pelo sucesso do “O Resgate do Soldado Ryan” resolvem filmar a grande história do escritor Stephen E. Ambrose sobre a Easy Company do 506º Regimento de Para-quedistas do exercito Estadounidense. A série é perfeita, a produção impecável, os atores dão um show, principalmente o ator Damian Lewis que interpreta o Major Winters. A série mostra desde o treinamento até a ultima batalha travada pela Easy nas florestas de Bastogne na Bélgica, e a capitulação Ninho da Águia, em Berchtesgaden. Qualquer coisa a mais que eu escrever pode ser um Spoiler, então, vejam essa série, que eu garanto total e completa diversão.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Cinema Nacional, “Projeta Brasil” e sessão dupla com Selton Mello

Ontem, dia 09 de novembro de 2009 a rede de cinemas Cinemark realizou a décima edição do projeto “Projeta Brasil”. O projeto, pra quem não ficou sabendo, consiste em reservar um dia por ano (é amigo, apenas um dia) para passar exclusivamente filmes do cinema nacional. Uma iniciativa destas desperta dois sentimentos bem contraditórios em mim. Por um lado acho extremamente importante que o cinema nacional seja valorizado, e que o público brasileiro possa ver as produções do seu país com um preço acessível e em horários confortáveis. Contudo, mesmo que o projeto tenha o caráter de apoiar a produção nacional, demonstra com clareza as fragilidades do nosso cinema.


Assim, na minha opinião, o cinema brasileiro tem tido um crescimento acelerado nos últimos quinze anos. Não quero dizer que o que foi produzido antes do início da década de 90 não tenha seu valor, muito pelo contrário, mas o grande público (e nisso eu coloco a maior parte da população que vai ao cinema em busca de diversão e pipoca) brasileiro (no qual eu também estou incluído) se acostumou a ver as grandes produções Hollywoodianas e deixou os filmes brasileiros de lado. As produções brasileiras das décadas de 70 e 80 hoje são cult’s, e tem até publico em circuitos alternativos de cinema, mas o grande público gosta mesmo é de ação, comédias, “pé na porta e tapa na cara”, roteiros simples (não confundir com ruins ou fracos) que divirtam e que não precise botar tanto assim a cabeça pra funcionar.


Voltando ao supracitado (=]) crescimento de qualidade, desde sei lá, “O que é isso companheiro” (Bruno Barreto, 1997) e “Central do Brasil” (Walter Salles, 1998), o cinema brasileiro começou a ganhar mais prestígio fora do Brasil, e estranhamente, mas conseqüentemente, também aqui em terras tupiniquins. Desde então vários filmes vem à cabeça sem precisar pensar muito: “Bicho e Sete Cabeças” (Laís Bodanzky, 2001); “Cidade de Deus” (Fernando Meirelles, 2002); “Carandiru” (Hector Babenco, 2003); entre muitos outros. Todos eles com uma grande qualidade de roteiro e produção, caramba, o que é a edição e a fotografia de “Cidade de Deus” (pra mim o Meirelles é um gênio), não deixa nada a deseja pros filmes de Hollywood. O problema é que mesmo com essa evolução técnica, parece que não conseguimos fugir do “cine favela” nem das “comédias de classe média”. São raros os filmes, pelo menos os que chegam ao circuito comercial que conseguem fugir dessa dupla de gêneros e fazer algo diferente. Mesmo apreciando cada vez mais o cinema brasileiro, não tive “coragem” de ir ao cinema ver “Última Parada 174” (Bruno Barreto, 2008) porque estava sem saco de ver de novo a mesma exploração da violência das grandes cidades e da pobreza. Poxa, o cinema brasileiro já conseguiu produzir filmes que falam da mesma coisa só que de uma forma diferente, por exemplo: “O Homem que Copiava” (Jorge Furtado, 2003), mostra a vida ferrada de uma cara que tem que se virar pra sobreviver. Ok, ó a pobreza ai de novo, mas ela não é o que se sobressai no filme, ela existe, mas você quer ver como o cara sai dessa pra poder conquistar a mulher que ama. Considero este filme uma comédia romântica que está ao mesmo nível de qualquer clássico de Hollywood como “Notting Hill” (Roger Michell, 1999), com o plus da boa malandragem brasileira. O Brasil pode, e consegue produzir filmes que saiam desse estereótipo, acredito que só falte um pouco de coragem de investir nesses projetos. E quem sabe assim, não seja necessário projetos especiais para levar o público brasileiro para assistir nosso próprio cinema.


Sobre a sessão dupla com Selton Mello, explico. Aproveitei o projeto do Cinemark para assistir dois filmes que me chamaram atenção: “A Mulher Invisível” (Cláudio Torres, 2009) filme que eu já tinha assistido na semana da estréia, e “Jean Charles” (Henrique Goldman, 2009) que não pude ver na época em que esteve em cartaz (acho que fiquei doente). Ambos tendo Selton Mello como protagonista. E em ambos ele rouba a cena, segura o filme e atua muito bem. Seja nas cenas engraçadas do primeiro, como a da boate, ou a que ele descobre que a Amanda é apenas imaginação dele, ou nas dramáticas do segundo, como a cena em que Jean telefona pra mãe, ele faz perfeitamente seu papel mostrando as emoções certas pros momentos certos. Sempre gostei do Selton como ator, desde a novela “A Indomada” onde ele interpretava um garoto meio autista que se apaixonara por uma prostituta, a saudosa Grampola. Gosto do Selton Mello como ator assim como gosto do Johnny Depp, sinto a mesma versatilidade nos dois, aquela sensação de ele pode fazer qualquer papel que estará em boas mãos. Ri com o Pedro Albuquerque e me emocionei com o Jean Charles. Indico ambos com muita vontade, e dou meus parabéns ao grande ator Selton Mello por ser, na minha humilde opinião, o grande nome da sua geração.


segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Um "wellcome" pro mundo dos blogs pra mim mesmo!!! =D

A vontade de fazer um blog já me acompanhava há muito tempo, mas sempre me faltava uma boa idéia do que escrever. Num dia desses, divagando enquanto andava lentamente pela rua, algo que ficou muito tempo esquecido na minha memória simplesmente surgiu na minha cabeça e me fez ter, finalmente, a idéia que eu tanto buscava... qual foi a memória perdida que veio a tona? ok, eu conto, mas como tudo no mundo tem uma histórinha para acompanhar, contarei-a primeiro =D

Certo dia, no café do CFH (centro em que estudo na UFSC), acompanhado dos meus amigos Juliano Caverna e Pedro Balão, em uma ótima discussão sobre música, decidimos fazer, cada um seu Top 10 das musicas do Queen. Eu tinha um bloquinho sobrando e foi nele que escrevemos o tal do Top 10. O "Top 10 book by Parachen end Friends" virou uma brincadeira entre amigos em que faziamos nossas listas sobre diversos assuntos.

Essa é a histórinha, e a memória que surgiu foi a lembrança do tal bloquinho. Não precisa me conhecer a muito tempo para perceber o quanto eu gosto de fazer listas, sobre tudo, e de comparar com listas de amigos, conversar sobre elas e talz... e, meu caro leitor, essas famigeradas listas estarão neste singelo blog.

Também nao é segredo nenhum minha paixão pela música, literatura, arte, e várias outras coisas, mas principalmente pelo (como diria Mauricio Saldanha, do Rapaduracast) "Mundo espetacular do Cinema"... Este blog também será uma forma de botar no "papel" a minha humilde opinião sobre estas artes que tanto marcam minha vida.

Meus amigos tem o costume de dizer que eu tenho uma facildade fantastica em memorizar o que se chama de "cultura inutil", e devo dizer que concordo plenamente com eles. Compartilharei, meus amigos, com vocês um pouco desta "sabedoria" e espero que os que lerem meus post's divirtam-se, pelo menos um pouco, como eu pretendo me divertir escrevendo.

Como diria meu irmão Gabriel "não é a coisa inutil mais sensacional que você viu na vida?"

Espero que em algum momento seja!